Prefeito Kauãn Berto e Defesa Civil Intensificam Ações e Anunciam Lei Mais Rígida para Combater Incêndios no Município
Cajamar, 04 de setembro de 2025 – Queimadas são crime! Em meio a uma onda de incêndios que ameaça a saúde, o meio ambiente e a segurança dos moradores de Cajamar, o prefeito Kauãn Berto, ao lado da Defesa Civil, emitiu um alerta contundente à população: atear fogo em matas ou terrenos é uma prática ilegal que pode levar a graves consequências. Com o período de estiagem agravando os riscos, a gestão municipal intensifica esforços para conter focos de incêndio, enquanto prepara uma nova lei para endurecer as punições contra incendiários. A mensagem é clara: a população deve denunciar os responsáveis para proteger a cidade.
Nos últimos meses, Cajamar tem enfrentado uma série de queimadas, muitas delas suspeitas de origem criminosa, que colocam em risco áreas verdes, residências e a qualidade do ar. Segundo a Defesa Civil Municipal, a baixa umidade do ar, típica do período de veranico, combinada com ações humanas irresponsáveis, como queima de lixo ou limpeza de terrenos com fogo, tem potencializado os incêndios. Em agosto, a prefeitura alertou sobre os perigos do veranico, com umidade relativa do ar caindo a níveis críticos, o que facilita a propagação das chamas e agrava problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos.
O prefeito Kauãn Berto, em pronunciamento, destacou as dificuldades enfrentadas pelas equipes de combate às chamas. “Chegar a alguns locais de incêndio é um desafio enorme. As áreas de mata densa e terrenos de difícil acesso complicam o trabalho da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Precisamos da colaboração de todos para evitar essas práticas criminosas”, afirmou. Ele reforçou que a gestão está mobilizada, com agentes da Defesa Civil e da Guarda Civil Municipal atuando em fiscalização e resposta rápida aos chamados.
A Defesa Civil de Cajamar registrou um aumento significativo nos chamados relacionados a queimadas neste ano, com equipes trabalhando exaustivamente para conter os focos. “Estamos em alerta constante. Cada incêndio controlado é uma vitória, mas o custo ambiental e humano é altíssimo. A fumaça afeta a saúde, e a destruição da vegetação compromete nosso ecossistema”, declarou um representante da Defesa Civil, que preferiu não se identificar. A prefeitura orienta que, em caso de avistamento de focos de incêndio, a população deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil pelo (11) 4446-0199 ou 199
Além do combate direto às chamas, a administração municipal planeja medidas mais duras. Kauãn Berto anunciou que está elaborando uma nova lei municipal, a ser apresentada à Câmara Municipal, para aumentar as penalidades contra incêndios criminosos. “Vamos endurecer as regras. Quem coloca fogo intencionalmente deve responder por isso, seja com multas pesadas ou outras sanções. Não podemos tolerar a destruição da nossa cidade”, enfatizou o prefeito. A proposta deve complementar a adesão de Cajamar à Operação Corta-Fogo, iniciada em 2020, que já ampliou a fiscalização e campanhas educativas no município.
Moradores de Cajamar têm papel crucial nesse cenário. O prefeito fez um apelo direto: “Denunciem! Se virem alguém ateando fogo, liguem para as autoridades.
Os impactos das queimadas vão além da destruição ambiental. Segundo especialistas, a fumaça gerada pode causar irritação nos olhos, problemas respiratórios e agravamento de condições crônicas, como asma e bronquite. Em Cajamar, onde a vegetação seca facilita a propagação do fogo, a situação exige ação imediata. “Uma bituca de cigarro ou uma fogueira mal apagada pode desencadear um desastre. Precisamos de responsabilidade coletiva”, alertou Ana Avila, meteorologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Enquanto a nova lei tramita, a prefeitura reforça a mensagem: queimadas são crime, punível com até quatro anos de reclusão e multa, conforme a legislação ambiental. A colaboração entre autoridades e cidadãos será essencial para proteger Cajamar das chamas e garantir um futuro mais seguro e sustentável.
Por Redação do GazetaMetropolitana.com
