
Por Redação Gazeta Metropolitana Hershey, Pensilvânia – 01 de setembro de 2025
Imagine o pânico: um menino pequeno, sozinho, equilibrando-se a mais de 30 metros de altura nos trilhos de um monotrilho em movimento, enquanto trens cheios de turistas passam perigosamente próximos. O que era para ser um dia de diversão no famoso Hersheypark, o paraíso do chocolate na Pensilvânia, EUA, transformou-se em um pesadelo que expõe falhas graves na segurança de um dos parques mais visitados do mundo. E o pior: isso acontece apenas semanas após a morte chocante de uma menina de 9 anos na piscina de ondas do mesmo local. Até quando as famílias serão colocadas em risco por descuidos corporativos?
O incidente aterrorizante ocorreu no último sábado, quando um garoto – cuja idade não foi divulgada, mas descrito como “jovem criança” – se separou dos pais e, de alguma forma inexplicável, acessou os trilhos elevados do monotrilho do parque. Vídeos chocantes, capturados por visitantes horrorizados, mostram o menino caminhando calmamente pela estrutura metálica, a dezenas de metros do chão, como se estivesse em um playground comum. “Foi um milagre ele não ter caído ou sido atingido por um trem”, relatou um testemunha anônima nas redes sociais. O resgate veio pelas mãos de um herói improvável: John Sampson, um pai de família de Bucks County, Pensilvânia, que escalou o teto de uma barraca de lanches e se içou até os trilhos para salvar o menino. Sampson descreveu o momento como “de partir o coração”, afirmando que o garoto estava confuso e assustado, mas ileso após o resgate.
Mas como uma criança consegue acessar uma área tão perigosa? Fontes indicam que o menino passou cerca de 20 minutos em uma estação fechada antes de sair para os trilhos, revelando brechas alarmantes na vigilância do parque. Funcionários do Hersheypark responderam rapidamente após alertas de visitantes, parando o monotrilho e reunindo a criança com os pais. No entanto, críticos já questionam: onde estavam as barreiras de segurança, as câmeras de monitoramento e os protocolos para crianças perdidas? “Isso não é um acidente isolado – é um padrão de negligência que coloca vidas em jogo”, disparou um especialista em segurança de parques temáticos em entrevista recente.
E o que torna essa história ainda mais polêmica? O Hersheypark, celebrado por suas atrações inspiradas em chocolate e montanhas-russas radicais, ainda se recupera de uma tragédia fatal em julho. Sophia Subedi, uma menina de apenas 9 anos, foi encontrada afogada na piscina de ondas do Boardwalk, a área aquática do parque. O incidente ocorreu em 24 de julho de 2025, e, apesar de ser classificado como “acidental” pela polícia local, sem acusações criminais, familiares e ativistas exigem respostas. “Como uma criança morre em uma piscina supervisionada por salva-vidas? E agora, outra quase fatalidade? Isso cheira a corte de custos em segurança para maximizar lucros”, acusou um porta-voz de uma ONG de proteção infantil nos EUA. A família de Sophia, devastada, identificou a menina publicamente e clama por justiça, enquanto o parque emite comunicados padronizados sobre “priorizar a segurança”.
Esses eventos consecutivos levantam questões explosivas: o Hersheypark, gerenciado pela Hershey Entertainment & Resorts, está sacrificando a vida de crianças por entretenimento barato? Especialistas alertam que parques temáticos nos EUA enfrentam regulamentações frouxas, com inspeções anuais que muitas vezes ignoram riscos reais para menores. “Pais, pensem duas vezes antes de levar seus filhos para esses ‘paraísos’ – o preço pode ser a vida deles”, adverte um relatório recente sobre acidentes em atrações.
Enquanto o monotrilho volta a operar como se nada tivesse acontecido, a polêmica ferve nas redes: #HersheyparkUnsafe trending com milhares de relatos de falhas semelhantes. Autoridades da Pensilvânia prometeram uma investigação, mas será o suficiente? Ou precisaremos de mais tragédias para que mudanças reais aconteçam? Fique atento à Gazeta Metropolitana para atualizações – porque a diversão não pode custar vidas inocentes.
Fontes: Relatos de testemunhas e autoridades locais. Imagens e vídeos circulam na internet.