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Ministério da Agricultura e Pecuária

1) Qual a avaliação do Ministério em relação à Agrizone e à sua relevância para o setor agropecuário durante a COP30?

A Agrizone integra a Jornada pelo Clima, iniciativa da Embrapa que busca ampliar o conhecimento da sociedade sobre a questão climática e promover tecnologias, pesquisas e conhecimentos produzidos pela ciência brasileira nesse tema.

Será um espaço inclusivo para promover diálogos e compartilhar experiências entre todos os atores envolvidos na implementação de ações voltadas a uma agricultura sustentável e que assegure a segurança alimentar diante dos desafios impostos pelas mudanças do clima.

Estão previstos mais de 300 eventos organizados por governos, organismos intergovernamentais, organizações nacionais e internacionais, instituições financeiras, organizações não governamentais, sociedade civil, academia, comunidade científica, setor privado, fundações filantrópicas e representações de povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas e locais.

Diante dessa diversidade de participantes, e considerando a relevância da agropecuária para a segurança alimentar e climática, o Ministério da Agricultura e Pecuária avalia que a Agrizone contribuirá de forma significativa para o debate sobre um setor que, ao mesmo tempo em que é impactado pelas mudanças climáticas, também faz parte da solução quando adota boas práticas apoiadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

2) O Ministério acredita que a Agrizone pode contribuir para levar propostas do setor agropecuário brasileiro às negociações internacionais de clima? De que forma?

A presidência brasileira da COP30 convida o mundo a construir um grande mutirão global pela ação climática. Nesse contexto, a Embrapa, por meio da Agrizone, dedica-se a promover uma agricultura que não apenas resista às adversidades do clima, mas que atue como parte ativa da solução global para o enfrentamento das mudanças climáticas.

Os eventos realizados na Agrizone podem oferecer subsídios relevantes para que os negociadores considerem durante os debates internacionais relacionados à agropecuária.

3) Como o Ministério enxerga o fato de uma instituição científica pública, como a Embrapa, organizar um evento que busca dar visibilidade às pautas e é até financiado por instituições do setor privado? Há um possível conflito de interesses?

O Ministério vê com naturalidade e responsabilidade a realização de iniciativas como a Agrizone pela Embrapa, empresa pública vinculada ao MAPA. A legislação brasileira permite que a Embrapa estabeleça parcerias com instituições privadas e receba apoio financeiro para projetos, desde que em conformidade com as normas de transparência e governança.

Esse modelo de cooperação é comum no campo da ciência, tecnologia e inovação, pois amplia o alcance de pesquisas e ações de interesse público sem comprometer a missão institucional da Embrapa. Pelo contrário, fortalece sua capacidade de transferir conhecimento e aproximar a sociedade e o setor produtivo das soluções tecnológicas que promovem a sustentabilidade e a competitividade da agropecuária brasileira.

Portanto, não se trata de conflito de interesses, mas de uma prática legítima e regulada, que reforça a missão da Embrapa de servir ao interesse público por meio da ciência.

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By contato@gazetametropolitano.com

Nascido em 1977, em Jundiaí, e cresceu em Cajamar, Alexsandro Assis é capelão, mentor e marceneiro com alma artesã. Formado em marcenaria, lecionou o oficio em Cajamar e, movido pela paixão por história e fé cristã, estuda arqueologia bíblica e teologia. Professor de computação e estudante de Tecnologia da Informação, também é jornalista, fundador do grupo Cajamar Quociente e do portal Gazeta Metropolitana, onde aborda notícias regionais e globais com perspectiva conservadora. Guiado por fé, estoicismo e amor transformador, Alexsandro inspira vidas com seu lema "Viva com propósito". Acompanhe-o no Instagram (@assis_alexsandro) ou em gazetametropolitana.com.